terça-feira, 20 de maio de 2008

Sobre amizade,simplicidade e humildade - Parte I

Semana passada,eu terminei de ler um livro que a muito tinha curiosidade de ler.Pelo que todo mundo comentava e tal,O caçador de pipas,e não deixou a desejar.A cada página uma série de coisas suscitada me levaram a uma profunda auto-crítica.Ficava me perguntando o quanto de mim é Hassan e o quanto de mim é o Amir.Quanto de mim é leal,sincero,fiel e o quanto de mim é egoísta,covarde e egocêntrico.E até cheguei a uma conclusão positiva.Eu tenho aprendido a perdoar e ser compreensiva, a parte Amir em mim,está sendo suprimida dia-a-dia num exercício diário em deixar o egoísmo de lado e não deixar o meu egocentrismo magoar as pessoas que eu gosto.Mas tem uma coisa na personalidade do Hassan que eu admiro,invejo e ainda não conseguir chegar lá.Esse desprendimento de fazer o bem sem olhar a quem.

Com ser leal a alguem que não te respeita e nem os seus sentimentos?
Como eu posso chamar alguem de amigo se a relação de respeito e interesse é unilateral?

Não costumo pedir muito aos meus amigos só o 'estar lá' quando eu precisar da mesma forma que me disponho a isso.E acredite,vindo de mim não é muito.Não estou atrás de conselhos magníficos.É o apoio, a cumplicidade e o interesse.O conforto de uma companhia em que me sinta bem de estar,mesmo no silêncio é o quem importa.E um pouco de demonstração de carinho.
É isso que tenho buscado nas pessoas que se dizem meus amigos.
Nem sempre eu encontro.

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